domingo, 3 de abril de 2011

Sites de visita virtual a museus

Pessoal, abaixo coloco alguns links de sites que nos permitem fazer visitas virtuais a museus históricos e de arte. Vale muito a pena dar uma olhada!!

MUVA (Museo Virtual de Artes) - Este é um museu criado no Uruguai, mas que só existe virtualmente! Com o objetivo de reunir obras de arte contemporâneas de toda a América Latina, o jornal El País resolveu criar um prédio 100% virtual. http://muva.elpais.com.uy/

LOUVRE - O site do museu mais famoso de Paris permite que visitemos algumas partes virtualmente, como o setor das antiquidades egípcias, das pinturas europeias e dos resquícios arquitetônicos do Louvre quando este era uma palácio medieval. http://musee.louvre.fr/visite-louvre/index.html?defaultView=rdc.s46.p01&lang=ENG

GOOGLE ART PROJECT - Este é um projeto do Google de proporcionar visitas virtuais a museus de arte do mundo todo, incluindo o Palácio de Versalhes (França), o Museu de Arte Metropolitana de NY, o Museu de Arte Moderna de NY e o Museu Van Gogh (Holanda). http://www.googleartproject.com/

A Epopeia de Gilgamesh

A Epopeia de Gilgamesh é um dos textos literários mais antigos que conhecemos hoje. A versão completa mais antiga desse poema sumério encontrada pelos pesquisadores data do século VII a.C., e foi escrita em 12 tabletes de argila (escrita cuneiforme). 

O poema épico foi escirto a partir de vários poemas e histórias contadas oralmente na Mesopotâmia sobre Gilgamesh, o rei de Uruk, que teria governado por volta do século XXVII a.C. Esse rei teria sido agraciado pelos deuses com a companhia de Enkidu, homem selvagem criado para destrair Gilgamesh, que estaria oprimindo seus súditos. Juntamente com Enkidu, o rei vive diversas aventuras pelo mundo, que são relatadas no poema. 

Com a morte de Enkidu, Gilgamesh parte em busca da imortalidade, e vai procurá-la em um encontro com Utnapishtim, herói imortal que teria sobrevivido ao dilúvio. Apesar de não ter alcançado a imortalidade, Gilgamesh voltou para Uruk e lá transmitiu os conhecimentos adquiridos com Utnapishtim.

Além do fato de ser uma das obras literárias mais antigas, o que chama a atenção no relato da Epopeia de Gilgamesh é a sua menção a um dilúvio que teria acontecido em tempos imemoriais. O dilúvio relatado na Epopeia tem várias semelhanças com o dilúvio relatado na Bíblia, levando alguns pesquisadores a afirmarem que esse texto pode ser uma prova do acontecimento real do dilúvio. Além disso, os relatos sobre a criação na Epopeia de Gilgamesh também semelhanças com o descrito em Gênesis, levando outros pesquisadores a afirmarem que os textos bíblicos sofreram direta influência dos mitos da cultura mesopotâmica.

A imagem acima é uma foto de um dos tabletes de argila que contém parte da história de Gilgamesh escrita em acádio. A Epopeia foi descoberta em 1853, e a primeira tradução para o inglês foi feita na mesma década. Para o português existem algumas traduções também, como, por exemplo, o livro de N. K. Sandars. A epopéia de Gilgamesh. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 
Para quem lê em inglês, há uma tradução disponível online, no site http://www.ancienttexts.org/library/mesopotamian/gilgamesh/tab1.htm
Para mais informações sobre a relação entre a Epopeia de Gilgamesh e o Gênesis, ver o artigo em português disponível no site http://www.klepsidra.net/klepsidra23/gilgamesh.htm.